terça-feira, 28 de setembro de 2010

Bancos de Imagens

Basta digitar no Google "banco de imagem", e de cara, aparecem varios sites, alguns gratuitos, outros pagos, outros mediante cadastro, enfim, o que importa é a diversidade de oferta por esse tipo de serviço. Dezenas de milhares de imagens de fotografias e ilustrações. 
Com toda essa oferta de imagens, fazer uma busca já se torna muito mais complicado.
Para esta postagem, resolvi fazer um teste: como se dá a organização da informação nessas bases de dados?
Escolhi dois sites, um de acesso livre e um por assinatura. E tentei encontrar uma imagem simples, um livro.
Para a primeira categoria escolhi o site DNS Fotografia Digital. O site possui 2899 fotos on-line, e para ter acesso a elas basta fazer um cadastro rápido. As imagens estão classificadas pelas seguintes categorias: lugares, informatica, objetos, festas, pessoas, natureza, comida, tranporte, arte e esportes, sendo cada categoria subdividida em outras diversas.
Vale fazer um comentário aqui. Essas categorias não atendem a diversidade de possibilidades de uma fotografia. Uma figura de um santo, por exemplo? Seria classificada onde? Analisando algumas imagens em determinadas categorias, percebi que várias fotos se encaixavam em mais de um campo.


A criatividade de quem vai organizar as imagens em categorias é que vai determinar isso.  "La definición de categorías permite clasificar la imagen dentro de un índice temático preestablecido (...)" (MUÑOZ CASTAÑO, 2001, p. 8). O que ocorreu neste caso, foi que o sujeito que deveria ser o indexador não tem conhecimento das ferramentas de indexação
 
Meu primeiro impulso foi buscar dentro de "objetos", na subdivisão "escola". Apenas várias imagens toscas da borracha, lápis e compasso.
Em nenhuma das cetegorias óbvias encontrei o tal livro. Ao utilizar o buscador do site, encontrei tres. Uma dentro de "lugares - Florianópolis", outra em "objetos - geral", e a terceira não consegui determinar a classificação.    


Se fossem utilizadas tags, cada imagem poderia estar em mais de uma categoria ao mesmo tempo, possibilitando um aumento nas chances do usuário encontrar o que deseja, e facilitando a vida do indexador.


"O processo é chamado de tagging (rotulação ou etiquetagem). É a maneira de vincular palavras (linguagem natural) ao recurso (texto, imagem ou som) inserido. Desta forma se organiza o material em categorias para facilitar o acesso por outros usuários"(MODESTO).


Após esta busca desatrosa, tentei o banco de imagens por assinatura, o Shutterstock, que já utilizo a algum tempo. O site tem mais de 12 milhões de fotos cadastrdas, e os preços variam.
Um pacote básico, para baixar 25 imagens por dia, custa $249.
Está muito melhor estruturado, apresenta inumeras categorias indexadoras, além de instruções sobre o site, licenças e assinaturas. Ao fazer a busca pela palavra "livro" obtive 190 mil resultados, aproximadamente. É possível acessar ao conteudo, mas não é permitido fazer download, pois a marca d'água do site protege as imagens.


Uma boa indexação facilita a recuperação da informação, independente do suporte em que ela se encontre. E os recursos de mídias digitais são constantemente atualizados, facilitando mais ainda o processamento desses materiais, e a consulta e busca.


Com tanta informação solta pela web, um banco de imagens bem estruturado pode contribuir muito para localizar imagens específicas sobre determinado tema. Mais uma vez, se comprova a necessidade de um profissional da informação qualificado para atuar nas masi diversas áreas.




Referências


MODESTO, Fernando. Tag cloud para bibliotecários tagarelas na indexação. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=31>. Acesso em 28 set. 2010.


Muñoz Castaño, Jesús E. Bancos de imágenes: evaluación y análisis de los mecanismos de recuperación de imágenes. El profesional de la información, v. 10, n. 3, p. 4-18 , mar., 2001.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Saudosismo e a Fotografia

     No final do ano passado, foi anunciado ao mundo o recorde da fotografia com a maior resolução já vista, 26 gigapixels. Se considerarmos que  uma máquina fotográfica moderna comum, para uso doméstico chega a ter 8 megapixels de resolução, então essa fotografia tem 3, quase 4 mil vezes mais pixels de resolução.
     Me pergunto se alguns satélites já não fazem algo semelhante... mas enfim, esse não é o foco.
     Cada vez a tecnologia avança e nos surpreende mais e mais, cada vez os computadores ficam menores, tudo está mais prático, mais informatizado, tudo e todos estão conectados em rede, exatamente como previam os primeiros idealizadores da internet.
     Hoje, é possível ter acesso ao inimaginável na tela do computador. Fotos tiradas há segundos já estão na rede. Imagens antigas podem ser escaneadas. Em processos rápidos todas as imagens já passaram por um upload e estão salvas e seguras dentro de algum servidor.
Muito se fala do fim do livro, por causa da tecnologia dos e-books, mas e o fim da fotografia como conhecemos? Será que não está correndo o mesmo risco? Será que não merece a mesma discussão?
     Quantas pessoas hoje em dia ainda revelam fotos? Poucos são os que optam por manter os dois suportes. A praticidade de lidar com a fotografia digital é inegável, e por isso mesmo, o tradicional formato corre este risco. Os filmes já não são produzidos na mesma escala de alguns anos atrás. Pouco a pouco as grandes empresas anunciam o fim de determinadas linhas de filme fotográficos.
     Nikon, Polaroid, Fujifilme anunciaram que iriam retirar de circulação várias linhas de filmes.  Na mesma época, Em setembro de 2009, a Kodak seguiu os passos, e entre outros, anunciou o fim do Kodachrome.
     Fotógrafos profissionais e amadores utilizam máquinas digitais. O escasso público saudosista não compensa os gastos que as empresas teriam para manter determinados produtos. "(...) 'entusiastas, curiosos e “pseudoartistas hype'. Esse público não representa uma parcela considerável de consumidores que justifique a produção de uma gama tão grande de filmes" (BECKER, 2009).



Famosa fotografia da menina afegã que foi capa da National Geographic na década de 80, foi tirada com um filme Kodachrome.















     Mesmo que se preserve a informação, na versão digital, o suporte não é o mesmo, longe disso, existem ínumeras diferenças. Cruz e Oliveira (2009) afirmam que "fotografia digital não é mais uma imagem da realidade, mas sim uma imagem da imagem". Além disso, ao entregar uma fotografia em papel e aglutinante, ela é alem de uma representação, um objeto, que tende a ser único. Ao contrário do que ocorre com as diversas cópias que podem ser feitasdigitalmente.
Além disso, o mesmo texto afirma que o digital faz com que a fotografia perca uma de suas principais características, a fixidez. Ou seja, a possibilidade de aproximar, mudar a resolução, inverter cores, e todas as ferramentas de edição, tiram um dos principais aspectos da fotografia, que é a captura da imagem.
São suportes diferentes... as primeiras fotografias eram compostas de nitrato de prata, placas de estanho, vapor de mercúrio (daguerrótipo), passando pelo papel coberto de cloreto de prata, para hoje chegarmos a evolução da fotografia medida e formada por pixels.
É a transformação inevitável que o tempo e a tecnologia trazem.
Para os saudosistas, vai sobrar apenas a saudade mesmo.
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Referências


BECKER, Guilherme. Fim da fotografia com filme? Disponível em: <http://desconversandoafotografia.wordpress.com/2009/09/03/fim-da-fotografia-com-filme/>. Acesso em 21 set. 2010.


CRUZ, Nina Velasco; OLIVEIRA, Elane Abreu de. O discurso do fim da fotografia com o advento do digital: considerações a partir de “A Última foto”, de Rosângela Rennó. Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 32, set. 2009, Curitiba. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Disponível em: <www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/.../R4-2221-1.pdf>. Acesso em 21 set. 2010.

SBARAI, Rafael. A foto com a maior resolução da história. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/blog/vida-em-rede/culturaweb/a-foto-com-a-maior-resolucao-da-historia-26-mil-megapixel/>. Acesso em 21 set. 2010.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mais do BSF...

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Durante o XII EREBD SUL, que ocorreu na UFRGS, em abril deste ano, uma das atividades foi uma Mesa Redonda, composta pelo pessoal do BSF e agregados (http://bsf.org.br/2009/11/21/xii-erebd-sul/), com a presença dos seguintes palestrantes:

Carla Castilhos

Derbi Casal

Moreno Barros

Tiago Murakami



Biblioteconomia alternativa por bibliotecários sem fronteiras from moreno on Vimeo.

domingo, 12 de setembro de 2010

Avaliando blogs na área de Ciência da Informação

Critérios para Avaliação de Blogs
Bibliotecários Sem Fronteiras

CRITÉRIOS
ANÁLISE
Parâmetros gerais
Tipologia do blog (pessoal, institucional).Coletivo.
Têm objetivos concretos e bem definidos? Sim. Basta acessar
http://bsf.org.br/info/
Se os objetivos estão definidos, os conteúdos se ajustam a eles?
Sim.
Existe uma política editorial de aceitação de contribuições?Não, mas é possível enviar sugestões entrando em contato com os editores.
Tem domínio próprio?Sim.
Tem uma URL correta, clara e fácil de recordar?Sim. http://bsf.org.br/

Mostra, de forma precisa e completa, que conteúdos ou serviços oferece?Não.
A estrutura geral do blog está orientada ao usuário?Sim.
É coerente o desenho (layout) geral do blog?Sim.
É  atualizado periódicamente?Sim, aparentemente a atualização é semanal, mas aleatória entre os 4 editores.
Oferece algum tipo de subscrição?Não.
Identidade, informação e serviços
A  identidade do blog é mostrada claramente em todas as páginas?Sim.
Existe informação sobre (s) criador(es) do blog?Sim, inclusive currículo e meios para entrar em contato.
Existe um logotipo?Não. Existe a sigla BSF.
O logotipo é significativo, identificável e visível?-
Existe alguma forma de contato com os responsáveis pelo blog?Sim, pode-se contatar cada um individualmente, ou o grupo todo através do email editores_bsf@googlegroups.com
Nos posts:
- é mostrada claramente informação sobre o autor?Sim.
- é mostrada claramente a data de publicação?Sim.
- oferece links permanentes?Sim.
É dada informação sobre número de usuários registrados e convidados?Não.
Existe um calendário de publicação?Não. Ela ocorre de forma aleatória.
Existe um arquivo onde consultar posts anteriores?Sim. Basta acessar http://bsf.org.br/arquivos/
Existe alguma declaração ética?Não encontrei.
Oferece links para outros blogs?Sim.
Oferece links externos a outros recursos de informação?Sim.

Apresenta uma lista de palavras-chave para cada post?Na maioria, sim. Mas cada editor tem essa opção.
Está traduzido em outros idiomas?Não.
Existe algum tipo de controle sobre conteúdos polêmicos?Não encontrei.
Possui uma seção de ajuda?Não.
O link da seção de “Ajuda”  está colocado em uma zona visível?-
Oferece uma vista prévia antes de publicar?Não.
Existe algum tipo de buscador?

Sim.

O buscador encontra-se  facilmente acessível?Logo no cabeçalho, à direita existe “Busca no BSF”.
Permite a busca avançada?Sim, utilizando as ferramentas de pesquisa do Google.
Mostra os resultados de forma compreensível para o usuário?Sim. Com a mesma aparência do Google, e com a opção de realizar a pesquisa fora da página do BSF.
Dispõe de ajuda para realizar a busca?Não.
Qual o número médio de comentários? (calcular sobre os 10 últimos posts).2,1 comentários.
Estruturas e navegação
A estrutura de organização e navegação está adequada?Poderia estar melhor organizada e estruturada.


Tem algum sistema de navegação distinto da navegação por datas?Não.
Os posts estão classificados tematicamente?Não, estão por ordem da publicação.
Que número de clics são necessários para ver os comentários aos posts?Apenas 1 clique, pois o link para os comentários está abaixo do título da postagem.
Que número de clics são necessários para fazer comentários aos posts?Apenas um.
Os links são facilmente reconhecíveis como tais?Sim.
A caracterização dos links indica seu estado (visitados, ativos etc.)?Não.
Existem elementos de navegação que orientem o  usuário sobre onde está e como desfazer sua navegação?Não.
Existem páginas “órfãos”?Não.
Layout da página
São aproveitadas as zonas de alta hierarquia informativa da página para conteúdos de maior relevância?
Não.

Foi evitada a sobrecarga informativa?Não.
É uma interface limpa, sem ruído visual?Não.
Existem zonas em “branco” entre os objetos informativos da página, para poder descansar a vista?Não.



É feito um uso correto do espaço visual da página?Não. A página é muito poluida visulmente.
É utilizada corretamente a hierarquia visual para expressar as relações do tipo “parte de” entre os elementos da página?Sim.
Acessibilidade

O tamanho da fonte foi definido de forma relativa?
Não.
O tipo de fonte, efeitos tipográficos, tamanho da linha e alinhamento empregados facilitam a leitura?Sim, com exeção da barra lateral, onde a poluição visual é maior.
Existe um alto contraste entre a cor da fonte e o fundo?Sim. fundo branco e fonte preta ou colorida com cores fortes.
Inclui um texto alternativo que descreve o  conteúdo das imagens apresentadas?
Não.
O site web é compatível com os diferentes navegadores?Sim.
Visualiza-se corretamente com diferentes resoluções de tela?Sim.
Pode-se imprimir a página sem problemas?Sim.
Visibilidade
Link: Google.Sim
Link: Yahoo.Não.
Link: MSN.Não.
PageRank

Não.
TwitterSim.
YouTubeNão.
OrkutSim.
FacebookSim.
UnikNão.
Outros. Qual(is)?Vimeo.
Avaliação global 
Começou como um blog pessoal, alguns amigos vieram contribuir, e hoje se tornou uma referencia para os estudantes e bibliotecarios, com fonte de informação, novidades, a atualizações na área.
Tem grande abrangência, é de facil navegabilidade, e de conteudo interessante.
A maioria dos posts tem comentarios, e atraves desse blog, uma rede de relaçoes foi criada.
Avaliado por:Nalin Ferreira
Data da avaliação:12 set. 2010.

Fonte
Adaptado de: JIMÉNEZ HIDALGO, Sonia; SALVADOR BRUNA, Javier.  Evaluación formal de blogs con contenidos académicos y de investigación en el área de documentación. El Profesional de la Información, v.16, n. 2, p. 114-122, mar./abr. 2007. 


Publicado em 12 set. 2010.
Editado em 15 set. 2010.

sábado, 4 de setembro de 2010

Blogs como fonte de informação



  NOS TEMPOS DA INTERNET: O USO DE BLOGS COMO FONTES INFORMACIONAIS 


A internet já ocupou seu espaço como fonte de informação, é um fenômeno impossível de ser barrado ou revertido, as informações circulam com velocidade nunca vista antes em toda a historia  da comunicação. Ainda por cima, conta com a vantagem da interatividade, do hipertexto, dos links, dos sistemas abertos, do compartilhamento, da gratuidade e facilidade de acesso. Dentro desse universo, os blogs destacam-se como as ferramentas mais democraticas de disponibilizaçao de informaçao na web. Segundo Alvim “[...] a blogsfera é um dos locais mais dinâmicos da rede, que mais produz e difunde conhecimento” (2008, p.3).
Qualquer um com acesso à internet pode criar um blog, basta ter conhecimento das ferramentas. E elas são muitas, aumentam a cada dia, tornam o blog mais interativo, mais acessível, mais interessante. Outras vantagens do uso de blogs são o custo zero de manutençao, e a facilidade de atualização.
Mas como toda fonte de informação - principalmente as virtuais - precisam de critérios de avaliação, com os blogs não seria diferente. Afinal, como já foi dito anteriormente, qualquer um pode se utilizar da ferramenta e divulgar o que bem entender, além do mais, só porque pode ser atualizada rapidamente, não quer dizer que isso acontece.
É importante avaliar que tipo de informação se busca, para definir os critérios de avaliação dos blogs. Alex Primo (2008) define os blogs em 4 gêneros principais: Pessoal, Grupal Profissional e Organizacional.
Blogs pessoais pertencem a um único autor, e seu objetivo é manifestar opiniões e interagir com os leitores. Grupais sao formados por pessoas, com um interesse em comum, mas sem a intenção de se mostar como um coletivo organizado. Profissionais são blogs individuais, mas com fim mercadológico, escrito por um especialista em determinada área, com reputação e credibilidade reconhecidas. Por fim, Organizacionais são formados por grupos que assinam como um coletivo, com um objetivo comum, e esforços conjuntos para alcança-lo.
Se preciso de uma informação científica, um blog profissional será mais indicado. Se quero coletar opiniões sobre determinado assunto, será melhor um blog coletivo ou pessoal, que tem caráter mais informal. Claro que esta relação não é estática, pelo contrário, algumas vezes a informação buscada pode ser encontrada em fontes que não seriam prioritárias na busca.

AVALIAÇÃO DE FONTES DE INFORMAÇÃO NA INTERNET

A grande vantagem de buscar informação na internet tornou-se também o maior desafio: a quantidade e variedade de documentos com crescimento exponencial.
Se por um lado, podemos encontrar diversas opiniões de especialistas do mundo inteiro sobre determinado tema, também encontramos muito charlatanismo, e muita repetição. Existe muita, mas muita informação na web. Mas quantidade não é qualidade.
Outra dificuldade em relação às fontes de informação na internet, é a questão da longevidade. Um documento que está disponível num dia, pode não estar no outro. Vale lembrar que a norma da ABNT, a NBR 6023, referindo-se a documentos eletrônicos indica que seja informada a URL do site, e a data de acesso. Justamente por causa desse comportamento de permanência da informação em determinado local. Ainda sobre a lengevidade, uma informação em suporte eletrônico pode ser modificada diversas vezes, sem alteração do seu endereço. Por esses motivos, algumas fontes de informação online perdem um pouco a credibilidade.
Fica evidente a necessidade de filtros para recuperar informação que seja útil e que tenha bons índices de precisão e revocação. Esses filtros devem identificar o conteúdo, a atualização e a apresentação do documento.
Afinal, a web é um lugar livre, o os blogs são ferramentas que não permitem nenhum tipo de censura ou avaliação pré publicação. A liberdade de expressão impera.

E O PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO?

Justamente pela necessidade de encontrar informação útil, relevante, precisa e correta, justifica-se a necessidade de um profissional da informaçao qualificado. Apesar de sabermos que o formato eletronico “é o que já surgiu de melhor para o tratamento e recuperação da informação” (TOMAÉL, p.2), não existe perfeição. Nesse tão falado “mar” de informações, cada dia mais caótico, torna-se necessário um intermediário que sirva como canal entre o usuário e a satisfação de uma necessidade informacional.
Como é muito difícil, para qualquer indivíduo abordar com profundidade o mundo informativo, caótico da Web, necessitamos de intermediários, profissionais da informação, que com seus conhecimentos, nos façam surgir, do desordenado mundo dos recursos electrónicos, a informação filtrada do mundo virtual. (ALVIM, 2008, p.1)


Cabe a nós, profissionais da informação, pesquisadores, bibliotecários, arquivistas, museólogos, cientistas da informação, gestores da informação, fazer esse filtro. Muitos blogs tem informação precisa e relevante, basta saber avalia-los.

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Referências:

ALVIM, Luisa.Avaliação da qualidade de blogues: actas 9º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas.Ponta Delgada, Açores : BAD, 2007. Disponível em: <http://badinfo.apbad.pt/Congresso9/COM105.pdf>. Acesso em 30 ago. 2010. 


PRIMO, Alex . Blogs e seus gêneros: Avaliação estatística dos 50 blogs mais populares em língua portuguesa. In: XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - Intercom 2008, Natal. Anais, 2008.

TOMAÉL, Maria Inês; et.al. Avaliação de fontes de informação na internet: critérios de qualidade. Informação & Sociedade: Estudos. v.11, n.2, 2001. Disponível em: <http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/293/216>. Acesso em 30 ago. 2010.


Publicado em: 31 ago. 2010
Editado em: 12 set. 2010