sábado, 4 de dezembro de 2010

Informação e as mídias eletrônicas

Durante o semestre, diversos temas foram tratados aqui, todos relacionados com a influencia das TICs no nosso cotidiano. A maneira como a tecnologia se incorporou e foi incorporada ao nosso modo de vida é muito forte. Estamos no processo evolutivo do "american way of life", sabe-se lá onde isso vai parar.

Mas estamos chegando aos extremos, novos transtornos e disturbios psicológicos surgiram nos ultimos anos, devido a dependencia dessas tecnologias. Passar um dia sem checar a caixa de emails, gera situações de stress. Qualquer pensamento precisa ser tuitado, blogado ou divulgado no facebook. Encontramos amigos na rua, e avisamos "te mandei um email". Uma pessoa esta "sumida", se nao encontramos ela nas redes sociais.
Não apenas incorporamos tudo isso no nosso cotidiano, também sofremos as consequencias diretas disto.
A verdade, é que toda essa virtualidade, que se torna mais real a cada dia, nos tornou interligados. Todos estamos navegando na mesma rede, utilizando as mesmas mídias, buscando os mesmo encontros que elas proporcionam.
Uma informação não está apenas em um lugar, e não existe apenas uma maneira de chegar até ela. A interconexão entre os diversos meios de comunicação distribuidos nas diferentes mídias é um fenômeno chamado Convergência Midiática.


A Convergência das Mídias é a interação e interconexão entre a imprensa, o rádio, a televisão, os telefones, os computadores e as tecnologias de rede. (...) é uma ligação harmoniosa dos chamados media tradicionais, num suporte digital, virtual, que é consubstanciado no suporte físico que é o computador pessoal, com a mais-valia da interatividade (MESQUITA, 1999).

Acredito que toda essa convergência traga muitas vantagens para o profissional da informação, existem mais possibilidades de consulta, busca e recuperação. Por outro lado, tantas possibilidades assim podem provocar ruído no processo de busca, é importante que o profissional tenha intimidade com as tecnologias, para usá-las a seu favor. Não apenas como uma ferramenta, mas uma ferramenta bem manejada.
É possível convergir as TICs e sistematizar o processo de busca e recuperação, facilitando assim a vida do usuário. Mas a circulação dos conteudos depende da participação dos consumidores. Ou seja, todos, o profissional da informação e o usuário devem se relacionar com e através destas tecnologias. É preciso que os consumidores destas mídias alimentem o processo de convergência, o que acabe sendo um processo natural quando se está em rede. Este fenômeno pode ser chamado de Cultura Participativa.
Com certeza esta convergência é um fenômeno natural, desencadeado pela interatividade que as midias digitais permitem. A própria evolução da comunicação traz novidades a cada hora, e elas se adaptam a determinada realidade, resolvendo questões, criando novas situações e mediando a informação entre o suporte e o usuário.



Referências

MESQUITA, João. Estudos sobre multimedia. Trabalho Individual para a cadeira de Medias Interactivos 1999. Disponível em: <http://www.citi.pt/estudos_multi/joao_mesquita/index.htm>. Acesso em 17 dez. 2010.

Briga de Redes

Vídeos que mostram a evolução do uso das redes sociais.
O grupo Tem Um Cara Nos Seguindo é um grupo de humor que nasceu no finalzinho de 2008.
Para saber mais, acesse:
http://www.temumcaranosseguindo.com/#252/vimeo








quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Revolução das Redes Sociais em 2010

Redes Sociais e Comunidades Virtuais

Redes de relacionamentos sempre existiram na história da humanidade. Não surgiram com a internet, apenas modificaram de formato, intensidade e abrangência.
A representação de uma rede é também a representação gráfica entre relações. Apresentam estrutura não hierárquica, horizontalizada e descentralizada.

As relações são de descentralização do poder e não há subordinação. Nas redes tem poder aqueles tem iniciativa e capacidade de estabelecer relações, conexões. A comunicação acontece em muitas direções e, apesar da mediação de tecnologias como a informática, seu fluxo não é controlado, apenas administrado. (AMARAL)

                                                
Participam da mesma rede, pessoas com interesses e/ou atividades em comum, são permeáveis, por isso não é possível definir com clareza exatamente o que une as pessoas nesses tipos de redes, pois geralmente existem mais de um fator envolvido.As redes cumprem a função comunicativa, acelerando a troca de contatos e informações. Quem participa de alguma dessas redes, está constantemente sociabilizando, informando e sendo informado por diversos meios.
As redes mais utilizados no Brasil são Orkut, Facebook, MySpace e Twitter, e possuem um crescimento constante.
Essa tecnologia mudou a maneira como as relações são estabelecidas, fazendo surgir o fenômeno das Comunidades Virtuais, que são apenas a efetivação dessas redes no espaço virtual. 
Essas comunidades virtuais não são construidas, nem administradas, elas de auto constroem e gerenciam.
Rompem a barreira física que os antigos meios de comunicação não alcançavam, tornando comum estabelecer relações com pessoas em países ou mesmo continentes diferentes.
Mas se por um lado, facilitam a troca de informações, por outro, tabém tornam essa mesma troca muito mais impessoal. Como afirma Primo, existe o temor "(...) que realidade virtual conste de um lugar asséptico, de informações precisas e pouco espontâneas, que possam destruir a sociabilidade."
Como profissional da informação, cabe ao bibliotecário recriar essa sociablidade, aliado a essas tecnologias da comunicação.





Referências

PRIMO, Alex Fernando Teixeira. A emergência das comunidades virtuais. In: Intercom 1997 - XX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 1997, Santos. Anais… Santos, 1997. Disponível em:<http://www.pesquisando.atraves-da.net/comunidades_virtuais.pdf>. Acesso em 20 nov. 2010.

Making of do Museu Virtual Anne Frank

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Webmuseus

O termo museu vem do latim "museum" que por sua vez se origina do grego "mouseion", denominação, na antiga Grécia, do templo ou santuário das musas. Segundo a mitologia grega, as musas eram as nove filhas de Mnemosine e Zeus. Cada uma delas, era portadora de determinado dom artístico: astronomia, dança, comédia, tragédia, música sacra, poesia lírica, música e história.
Atualmente os museus cumprem diversas funções, cada um com sua temática e objetivos, como afirma o Estatuto dos Museus:

Art. 1o  Consideram-se museus, para os efeitos desta Lei, as instituições sem fins lucrativos que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural, abertas ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento. (BRASIL, 2009)


Existem museus com as temáticas mais diversas possíveis, como o Museu Internacional das Privadas, em Delhi, na Índia; o Mütter Museum, na Philadelphia, sobre mistérios médicos e doenças bizarras, e Museu da Banana, em Washington.

Museu Internacional das Privadas
No momento atual, em que as tecnologias de informaçao e comunicação ocupam espaços cada vez mais relevantes na sociedade, surgem os webmuseus, também chamados de cibermuseus, museus digitais ou museus virtuais. Existem dois formatos principais desse tipo de instiuição, os que apresentam no site, a possibilidade de visitas virtuais, como réplicas ao museu original, e também instituições sem equivalência no mundo físico, mas com acervos e estrutura semelhante a um museu tradicional.

Na verdade, não me conforta a idéia que um museu exista apenas na rede, que seja apenas um espaço virtual, pois isso não permite a interatividade com o visitante. É muito válido que grandes museus ofereçam visitas virtuais, isso aproxima os usuários, curiosos e interessados podem ter acesso a espaços fisicamente distantes. Mas criar um museu apenas no mundo virtual, afasta o usuário, acaba com o caráter lúdico e interativo do museu. Mas o tempo está ai, e freiar o avanço da tecnologia, e o fascínio que ela desperta nas pessoas é tarefa impossível.
Já realizei visitas virtuais a alguns museus, o óbvio Louvre, é muito interessante, mas o site demora muito para carregar, e só tem as opções de língua em inglês ou francês.
Mas é possível uma exposição virtual ser interativa como uma presencial? Não creio nisso. Testei alguns sites de museus com exposições virtuais, e só era possível visualizar no sistema operacional Windows e baixando determinados programas. Usuários de software livre teriam dificuldade. Mas como não existem determinações específicas para exposições virtuais, é possível encontrar desde apresentações de power point, até fotografias em blogs com esta autodenominação.
Mas seja em qualquer formato, o museu é um aparato informacional, ele dissemina informação, comunica, preserva, expõe e conta uma história.

Referências

BRASIL. Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009. Institui o Estatuto de Museus e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11904.htm>. Acesso em 24 nov. 2010.

EXPOSIÇÕES. Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. Disponível em: <http://www.ihgrgs.org.br/>. Acesso em 24 nov. 2010.

LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer Matheus. Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço. Ci. Inf., Brasília, v. 33, n. 2, p. 97-105, maio/ago. 2004

OLHAR da primavera. Museu de arte de Belém. Disponível em: <http://www.olhardaprimavera.blogspot.com/>. Acesso em 24 nov. 2010.
 

Jornais digitais brasileiros

Jornais virtuais trazem muitas vantagens para bibliotecas e unidades de informação. Além da gratuidade de acesso ao conteúdo, também não ocupam espaço, nem causam preocupações ao gestor a respeito da forma correta de armazenamento. A busca por notícias e edições anteriores é facilitada com o uso de palavras chave.
A publicação diária Zero Hora traz as mesmas características de outros jornais virtuais, interação com o leitor, imagens, vídeos, notícias em tempo real.
Mas essa versão traz apenas resumos das notícias principais, para se ter acesso ao conteúdo completo, é necessário se cadastrar no site.



A notícia que está na capa de todos os jornais de grande circulação no país no dia de hoje, é a guerra urbana que está acontecendo no Rio de Janeiro. O Estadão, o Globo, a Folha, Estado de Minas, Diario Catarinense, todos estão noticiando.
Jornais de diferentes regiões do país divulgam a mesma notícia, cada um com sua abordagem, cada um com seus comentaristas, suas imagens e principalmente, seu ponto de vista.
A Zero Hora, inclusive disponibiliza um espaço para os leitores postarem vídeos e comentários sobre este fato ou sobre outras notícias.

Blogs em tempo real atualizam os leitores sobre cada passo da força policial.
Aliás, está é uma situação muito interessante, pois ao mesmo tempo que a mídia  corre para atualizar os portais, além dos leitores serem informados, também os criminosos que cometem os ataques acompanham as atividades.
As mídias digitais não tem fronteiras, não restringem o público, para ter acesso, basta conexão. E algumas vezes, acabam prestando um desserviço.

Jornais digitais internacionais

Os jornais digitais estão entre os meio de transmissão de informações de atualização mais rápidos da atualidade. Dessa forma, se tornam uma ferramenta fundamental ao exercício do bibliotecário.
Se há alguns anos atrás, um usuário precisasse de uma informação que foi divulgada em outro país, além dos custos de envio do exemplar do jornal, ou de uma cópia, era preciso saber exatamente que jornal publicou e quando, para dai entrar em contato com a editora, para que finalmente, o exemplar fosse enviado. Nesse meio tempo, semanas se passaram. Quando a informação chegar, não terá a mesma relevância.


Escolhi para analisar, o jornal El Pais, publicado no Uruguay. É publicado desde 1918, mas suas edições virtuais só podem ser acessadas a partir do ano 1995.

Logo na entrada do site, é possível visualizar as redes sociais que o portal participa.
Uma grande diferença entre a versão impressa e a versão on-line, é a interatividade. Existem vídeos, imagens coloridas, enquetes em tempo real, inclusive o espaço destinado a publicidade é carregado de vídeos  e imagens que se alternam., e inclusive, atrapalham um pouco a leitura.
No dia de hoje, o jornal El Pais publicou a seguinte campanha, no dia internacional de Combate a Violência contra a mulher: 

Violencia doméstica: una denuncia cada 35 minutos

Existe um vídeo, que pode ser assistido no site, e a convocação para que todos participem simbólicamente da campanha, amarrando
uma fita lilás no pulso.
A matéria também apresenta estatísticas sobre crimes  de violência doméstica e contra a mulher.
Esta data foi celebrada mundialmente, e o impacto disso é bem maior, quando se percebe que o mundo inteiro parou pra refletir sobre o tema no dia de hoje.
Não foi um ato isolado do El Pais uruguaio, a informação foi divulgada em grandes proporções. Deixa de ser um ato isolado, para se tornar coletivo.
Mais uma das vantagens de estarmos em rede.


Referências

VIOLÊNCIA doméstica: una denuncia cada 35 minutos. El Pais, Montevideo, 25 nov. 2010. Disponível em: <http://www.elpais.com.uy/101125/ultmo-531137/ultimomomento/violencia-domestica-una-denuncia-cada-35-minutos>. Acesso em 25 nov. 2010.

Jornais digitais

Mais uma tendência trazidas pelos avanços da Tecnologias da Informação e Comunicação: jornais virtuais. Ou também webjornais, jornais digitais, ciberjornais e jornais eletrônicos.
Têm a grande vantagem de agregar interatividade ao texto, é possível inserir hiperlinks, imagens, vídeos, espaçoes de discussão, jogos, e outras informações que os papel não comporta. As características da Web 2.0 já fazem parte do jornal on-line de cada dia.
Acredito que apesar de tudo isso, a maior vantagem ainda seja a atualização. Antes da internet, o veículo informativo mais rápido e atualizável era o rádio. Hoje em dia, os jornais on-line ocupam esse posto. Uma notícia pode ser adicionada ao jornal no mesmo dia de sua publicação, em tempo real.
Além de vantagens para os leitores, também trazem vantagens para os editores, pois o custo de produção e publicação é consideravelmente menor, o que faz com que esse setor cresça cada vez mais.
Com todas essas vantagens e benefícios, é inevitável que surjam previsões para o fim do jornal impresso, assim como alguns fatalistas pregam o fim do livro. Isso não vai acontecer, pelo menos não tão cedo.
Apesar de atingir uma parcela grande de leitores, vivemos em um país em que muitos não tem acesso à computador, muito menos internet. Ou seja, ainda dependem do jornal impresso e disponível na banca de revistas da esquina.
A leitura na tela de um computador é desconfortável aos olhos, e principalmente, essa leitura requer aparelhos eletrônicos, energia, conexão, alguns exigem login e senha... são muitos requisitos se comparados com a facilidade de abrir um jornal, folhear, realizar uma leitura dinâmica, em qualquer lugar, dobrar e colocar dentro da pasta ou na mesa.
O webjornalismo está se desenvolvendo, e as mídias tradicionais estão evoluindo junto. As antigas publicações impressas estão modificando seu conteúdo e meios de divulgação, e o novo jornalismo está sendo aprendendo e se modificando constantemente.
Além da redução no tamanho dos textos, também são divulgados em outros meios, principalmente nas redes sociais. Dessa forma, acabam penetrando de maneiras diferentes na rotina de seus leitores.

Repositórios de vídeos

Repositórios de vídeos são sites que armazenam e disponibilizam vídeos. São ferramentas da web que permitem capturar, organizar, recuperar, baixar e visualizar vídeos.
Tornaram-se muito populares pois são fáceis de usar, gratuitos (na sua maioria), e atingem uma grande massa de usuários.


O YouTube foi fundado em fevereiro de 2005, e se tornou atualmente o maior e mais acessado repositório de vídeos existente. É possível assistir ou compartilhar vídeos pela internet através do site, celulares, blogs e e-mail.
Mas, por desrespeitar certas diretrizes do site, alguns vídeos são removidos. Cenas de sexo e nudez, apologia a violência, atos perigosos, cenas inapropriadas com crianças ou que violem os direitos autorais, são removidos. A equipe de YouTube revisa todos os dias os vídeos marcados pelos usuários como inapropriados.
Isso quer dizer que os vídeos não são simplesmente postados e divulgados sem critérios, existe um controle de conteúdo, e uma equipe responsávek por monitorar isto, mas esta equipe conta com o auxílio dos usuário, que irão denúnciar materiais com conteúdo inapropriado ou ofensivo.

 
Repositórios de Vídeos Educativos


A proposta da vídeo aula, não é nova. Desde os anos 80, com os vídeocassetes e fitas VHS, esse recurso já era utilizado por quem buscava alguma especialização, desde cursos técnicos, instrumentos musicais e conteúdo de vestibular.
O grande diferencial dos repósitórios de vídeos educativos da internet, é a facilidade de acesso e diversidade de material.

Existem diversos sites com essa proposta:


















 




YouTube EDU 


Já a ferramenta YouTube Edu só foi disponibilizada em 2009. É um subsite do YouTube que disponibiliza gratuitamente material educativo que inclui vídeos de aulas ministradas por profesores, novas pesquisas efetuadas e demonstrações de campus universitários.
Estão cadatradas no site mais de 300 universidades e faculdades, incluindo a Universidade de Cambridge, Yale, Stanford, MIT, Universidade de Chicago e os Institutos de Tecnologia da Índia. Para visualizar todas as intituições cadastradas, clique aqui. Isto significa acesso a informações especializadas, vindas diretamente das maiores universidades do mundo, necessitando para isso, apenas acesso a internet.
Atualmente, é possível acessar a cursos universitários em sete línguas, de 10 países diferentes, com mais de 350 cursos completos, e mais de 65.000 vídeos. E estes números, só tendem a aumentar.

Youtube EDU: aulas gratuitas de universidades americanas





Referências

GREENBERG, Obadiah.  More courses and more college: YouTube EDU turns one. Broadcasting Ourselves, March, 2010. Disponível em: <http://youtube-global.blogspot.com/2010/03/more-courses-and-more-colleges-youtube.html>.Acesso em: 04 dez. 2010.


YOUTUBE. Diretrizes da comunidade. Disponível em: <http://www.youtube.com/t/community_guidelines>. Acesso em: 04 dez. 2010.



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Tempos modernos seculo XXI







Filme curta-metragem - 14min - inspirado na obra "Tempos Modernos" de Charlie Chaplin. A história retrata um empregado do século XXI que fica paranóico no meio de tantos trabalhos, trazendo sérios problemas de 'tic-nervoso' nos dedos. Filme produzido pelo grupo de Comunicação Social da Unicsul. Roteiro e Edição: Ron T. Cobre Elenco: Bruno Kolmann, Ron T. Cobre, John, Roger, Bruno Guilherme, Carlos Alberto, Bruna, Alessandra, Marjorie e Janiny. Direção: "A união dos amigos".
Fonte: http://video.google.com/videoplay?docid=5027768501834528071#

domingo, 3 de outubro de 2010

Vídeo e Informação

O óbvio: excesso de informação prejudica mais do que ajuda!
Cada vez temos menos tempo disponível para buscar alguma informação. Seja ela cotidiana ou específica.
Dificilmente alguém tem tempo disponível para assistir ou ler 2 ou 3 jornais, muito menos tem a tarde livre para ir na biblioteca procurar um livro técnico a aprender a usar um aparelho ou programa.
Eis que nos deparamos com mais uma forma de mídia digital, que se ajusta perfeitamente ao ritmo frenético e descompassado que vivemos. Os vídeos on-line.
Além de a imagem ser um instrumento de mensagem muito persuasivo, possui  alto poder de penetração nas diferentes atividades neste final de século. Afirmação que se comprova pela pesquisa divulgada pela IDC América Latina, aonde o vídeo on-line se destacou como uma das ferramentas mais utilizadas na hora de informar-se sobre um produto ou serviço de TI.
Basta digitar em algum repositório de vídeos: tutorial para qualquer coisa, e algum resultado vai aparecer. Maquiagem? Softwares? Matemática?Mecânica? Está tudo ali.
Talvez seja sua aproximação com a televisão, a idéia pré estabelecida de descanso, facilidade, que facilite a divulgação e aceitação. Além de todos os recursos visuais que o formato permite.

ESTUDO da IDC América Latina revela que 70% dos usuários de TI assistem a vídeos online relacionados à sua profissão. Disponível em: <http://www.idclatin.com/news.asp?ctr=bra&id_release=1811>. Acesso em 02 out. 2010.






terça-feira, 28 de setembro de 2010

Bancos de Imagens

Basta digitar no Google "banco de imagem", e de cara, aparecem varios sites, alguns gratuitos, outros pagos, outros mediante cadastro, enfim, o que importa é a diversidade de oferta por esse tipo de serviço. Dezenas de milhares de imagens de fotografias e ilustrações. 
Com toda essa oferta de imagens, fazer uma busca já se torna muito mais complicado.
Para esta postagem, resolvi fazer um teste: como se dá a organização da informação nessas bases de dados?
Escolhi dois sites, um de acesso livre e um por assinatura. E tentei encontrar uma imagem simples, um livro.
Para a primeira categoria escolhi o site DNS Fotografia Digital. O site possui 2899 fotos on-line, e para ter acesso a elas basta fazer um cadastro rápido. As imagens estão classificadas pelas seguintes categorias: lugares, informatica, objetos, festas, pessoas, natureza, comida, tranporte, arte e esportes, sendo cada categoria subdividida em outras diversas.
Vale fazer um comentário aqui. Essas categorias não atendem a diversidade de possibilidades de uma fotografia. Uma figura de um santo, por exemplo? Seria classificada onde? Analisando algumas imagens em determinadas categorias, percebi que várias fotos se encaixavam em mais de um campo.


A criatividade de quem vai organizar as imagens em categorias é que vai determinar isso.  "La definición de categorías permite clasificar la imagen dentro de un índice temático preestablecido (...)" (MUÑOZ CASTAÑO, 2001, p. 8). O que ocorreu neste caso, foi que o sujeito que deveria ser o indexador não tem conhecimento das ferramentas de indexação
 
Meu primeiro impulso foi buscar dentro de "objetos", na subdivisão "escola". Apenas várias imagens toscas da borracha, lápis e compasso.
Em nenhuma das cetegorias óbvias encontrei o tal livro. Ao utilizar o buscador do site, encontrei tres. Uma dentro de "lugares - Florianópolis", outra em "objetos - geral", e a terceira não consegui determinar a classificação.    


Se fossem utilizadas tags, cada imagem poderia estar em mais de uma categoria ao mesmo tempo, possibilitando um aumento nas chances do usuário encontrar o que deseja, e facilitando a vida do indexador.


"O processo é chamado de tagging (rotulação ou etiquetagem). É a maneira de vincular palavras (linguagem natural) ao recurso (texto, imagem ou som) inserido. Desta forma se organiza o material em categorias para facilitar o acesso por outros usuários"(MODESTO).


Após esta busca desatrosa, tentei o banco de imagens por assinatura, o Shutterstock, que já utilizo a algum tempo. O site tem mais de 12 milhões de fotos cadastrdas, e os preços variam.
Um pacote básico, para baixar 25 imagens por dia, custa $249.
Está muito melhor estruturado, apresenta inumeras categorias indexadoras, além de instruções sobre o site, licenças e assinaturas. Ao fazer a busca pela palavra "livro" obtive 190 mil resultados, aproximadamente. É possível acessar ao conteudo, mas não é permitido fazer download, pois a marca d'água do site protege as imagens.


Uma boa indexação facilita a recuperação da informação, independente do suporte em que ela se encontre. E os recursos de mídias digitais são constantemente atualizados, facilitando mais ainda o processamento desses materiais, e a consulta e busca.


Com tanta informação solta pela web, um banco de imagens bem estruturado pode contribuir muito para localizar imagens específicas sobre determinado tema. Mais uma vez, se comprova a necessidade de um profissional da informação qualificado para atuar nas masi diversas áreas.




Referências


MODESTO, Fernando. Tag cloud para bibliotecários tagarelas na indexação. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=31>. Acesso em 28 set. 2010.


Muñoz Castaño, Jesús E. Bancos de imágenes: evaluación y análisis de los mecanismos de recuperación de imágenes. El profesional de la información, v. 10, n. 3, p. 4-18 , mar., 2001.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Saudosismo e a Fotografia

     No final do ano passado, foi anunciado ao mundo o recorde da fotografia com a maior resolução já vista, 26 gigapixels. Se considerarmos que  uma máquina fotográfica moderna comum, para uso doméstico chega a ter 8 megapixels de resolução, então essa fotografia tem 3, quase 4 mil vezes mais pixels de resolução.
     Me pergunto se alguns satélites já não fazem algo semelhante... mas enfim, esse não é o foco.
     Cada vez a tecnologia avança e nos surpreende mais e mais, cada vez os computadores ficam menores, tudo está mais prático, mais informatizado, tudo e todos estão conectados em rede, exatamente como previam os primeiros idealizadores da internet.
     Hoje, é possível ter acesso ao inimaginável na tela do computador. Fotos tiradas há segundos já estão na rede. Imagens antigas podem ser escaneadas. Em processos rápidos todas as imagens já passaram por um upload e estão salvas e seguras dentro de algum servidor.
Muito se fala do fim do livro, por causa da tecnologia dos e-books, mas e o fim da fotografia como conhecemos? Será que não está correndo o mesmo risco? Será que não merece a mesma discussão?
     Quantas pessoas hoje em dia ainda revelam fotos? Poucos são os que optam por manter os dois suportes. A praticidade de lidar com a fotografia digital é inegável, e por isso mesmo, o tradicional formato corre este risco. Os filmes já não são produzidos na mesma escala de alguns anos atrás. Pouco a pouco as grandes empresas anunciam o fim de determinadas linhas de filme fotográficos.
     Nikon, Polaroid, Fujifilme anunciaram que iriam retirar de circulação várias linhas de filmes.  Na mesma época, Em setembro de 2009, a Kodak seguiu os passos, e entre outros, anunciou o fim do Kodachrome.
     Fotógrafos profissionais e amadores utilizam máquinas digitais. O escasso público saudosista não compensa os gastos que as empresas teriam para manter determinados produtos. "(...) 'entusiastas, curiosos e “pseudoartistas hype'. Esse público não representa uma parcela considerável de consumidores que justifique a produção de uma gama tão grande de filmes" (BECKER, 2009).



Famosa fotografia da menina afegã que foi capa da National Geographic na década de 80, foi tirada com um filme Kodachrome.















     Mesmo que se preserve a informação, na versão digital, o suporte não é o mesmo, longe disso, existem ínumeras diferenças. Cruz e Oliveira (2009) afirmam que "fotografia digital não é mais uma imagem da realidade, mas sim uma imagem da imagem". Além disso, ao entregar uma fotografia em papel e aglutinante, ela é alem de uma representação, um objeto, que tende a ser único. Ao contrário do que ocorre com as diversas cópias que podem ser feitasdigitalmente.
Além disso, o mesmo texto afirma que o digital faz com que a fotografia perca uma de suas principais características, a fixidez. Ou seja, a possibilidade de aproximar, mudar a resolução, inverter cores, e todas as ferramentas de edição, tiram um dos principais aspectos da fotografia, que é a captura da imagem.
São suportes diferentes... as primeiras fotografias eram compostas de nitrato de prata, placas de estanho, vapor de mercúrio (daguerrótipo), passando pelo papel coberto de cloreto de prata, para hoje chegarmos a evolução da fotografia medida e formada por pixels.
É a transformação inevitável que o tempo e a tecnologia trazem.
Para os saudosistas, vai sobrar apenas a saudade mesmo.
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Referências


BECKER, Guilherme. Fim da fotografia com filme? Disponível em: <http://desconversandoafotografia.wordpress.com/2009/09/03/fim-da-fotografia-com-filme/>. Acesso em 21 set. 2010.


CRUZ, Nina Velasco; OLIVEIRA, Elane Abreu de. O discurso do fim da fotografia com o advento do digital: considerações a partir de “A Última foto”, de Rosângela Rennó. Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 32, set. 2009, Curitiba. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Disponível em: <www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/.../R4-2221-1.pdf>. Acesso em 21 set. 2010.

SBARAI, Rafael. A foto com a maior resolução da história. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/blog/vida-em-rede/culturaweb/a-foto-com-a-maior-resolucao-da-historia-26-mil-megapixel/>. Acesso em 21 set. 2010.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mais do BSF...

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Durante o XII EREBD SUL, que ocorreu na UFRGS, em abril deste ano, uma das atividades foi uma Mesa Redonda, composta pelo pessoal do BSF e agregados (http://bsf.org.br/2009/11/21/xii-erebd-sul/), com a presença dos seguintes palestrantes:

Carla Castilhos

Derbi Casal

Moreno Barros

Tiago Murakami



Biblioteconomia alternativa por bibliotecários sem fronteiras from moreno on Vimeo.

domingo, 12 de setembro de 2010

Avaliando blogs na área de Ciência da Informação

Critérios para Avaliação de Blogs
Bibliotecários Sem Fronteiras

CRITÉRIOS
ANÁLISE
Parâmetros gerais
Tipologia do blog (pessoal, institucional).Coletivo.
Têm objetivos concretos e bem definidos? Sim. Basta acessar
http://bsf.org.br/info/
Se os objetivos estão definidos, os conteúdos se ajustam a eles?
Sim.
Existe uma política editorial de aceitação de contribuições?Não, mas é possível enviar sugestões entrando em contato com os editores.
Tem domínio próprio?Sim.
Tem uma URL correta, clara e fácil de recordar?Sim. http://bsf.org.br/

Mostra, de forma precisa e completa, que conteúdos ou serviços oferece?Não.
A estrutura geral do blog está orientada ao usuário?Sim.
É coerente o desenho (layout) geral do blog?Sim.
É  atualizado periódicamente?Sim, aparentemente a atualização é semanal, mas aleatória entre os 4 editores.
Oferece algum tipo de subscrição?Não.
Identidade, informação e serviços
A  identidade do blog é mostrada claramente em todas as páginas?Sim.
Existe informação sobre (s) criador(es) do blog?Sim, inclusive currículo e meios para entrar em contato.
Existe um logotipo?Não. Existe a sigla BSF.
O logotipo é significativo, identificável e visível?-
Existe alguma forma de contato com os responsáveis pelo blog?Sim, pode-se contatar cada um individualmente, ou o grupo todo através do email editores_bsf@googlegroups.com
Nos posts:
- é mostrada claramente informação sobre o autor?Sim.
- é mostrada claramente a data de publicação?Sim.
- oferece links permanentes?Sim.
É dada informação sobre número de usuários registrados e convidados?Não.
Existe um calendário de publicação?Não. Ela ocorre de forma aleatória.
Existe um arquivo onde consultar posts anteriores?Sim. Basta acessar http://bsf.org.br/arquivos/
Existe alguma declaração ética?Não encontrei.
Oferece links para outros blogs?Sim.
Oferece links externos a outros recursos de informação?Sim.

Apresenta uma lista de palavras-chave para cada post?Na maioria, sim. Mas cada editor tem essa opção.
Está traduzido em outros idiomas?Não.
Existe algum tipo de controle sobre conteúdos polêmicos?Não encontrei.
Possui uma seção de ajuda?Não.
O link da seção de “Ajuda”  está colocado em uma zona visível?-
Oferece uma vista prévia antes de publicar?Não.
Existe algum tipo de buscador?

Sim.

O buscador encontra-se  facilmente acessível?Logo no cabeçalho, à direita existe “Busca no BSF”.
Permite a busca avançada?Sim, utilizando as ferramentas de pesquisa do Google.
Mostra os resultados de forma compreensível para o usuário?Sim. Com a mesma aparência do Google, e com a opção de realizar a pesquisa fora da página do BSF.
Dispõe de ajuda para realizar a busca?Não.
Qual o número médio de comentários? (calcular sobre os 10 últimos posts).2,1 comentários.
Estruturas e navegação
A estrutura de organização e navegação está adequada?Poderia estar melhor organizada e estruturada.


Tem algum sistema de navegação distinto da navegação por datas?Não.
Os posts estão classificados tematicamente?Não, estão por ordem da publicação.
Que número de clics são necessários para ver os comentários aos posts?Apenas 1 clique, pois o link para os comentários está abaixo do título da postagem.
Que número de clics são necessários para fazer comentários aos posts?Apenas um.
Os links são facilmente reconhecíveis como tais?Sim.
A caracterização dos links indica seu estado (visitados, ativos etc.)?Não.
Existem elementos de navegação que orientem o  usuário sobre onde está e como desfazer sua navegação?Não.
Existem páginas “órfãos”?Não.
Layout da página
São aproveitadas as zonas de alta hierarquia informativa da página para conteúdos de maior relevância?
Não.

Foi evitada a sobrecarga informativa?Não.
É uma interface limpa, sem ruído visual?Não.
Existem zonas em “branco” entre os objetos informativos da página, para poder descansar a vista?Não.



É feito um uso correto do espaço visual da página?Não. A página é muito poluida visulmente.
É utilizada corretamente a hierarquia visual para expressar as relações do tipo “parte de” entre os elementos da página?Sim.
Acessibilidade

O tamanho da fonte foi definido de forma relativa?
Não.
O tipo de fonte, efeitos tipográficos, tamanho da linha e alinhamento empregados facilitam a leitura?Sim, com exeção da barra lateral, onde a poluição visual é maior.
Existe um alto contraste entre a cor da fonte e o fundo?Sim. fundo branco e fonte preta ou colorida com cores fortes.
Inclui um texto alternativo que descreve o  conteúdo das imagens apresentadas?
Não.
O site web é compatível com os diferentes navegadores?Sim.
Visualiza-se corretamente com diferentes resoluções de tela?Sim.
Pode-se imprimir a página sem problemas?Sim.
Visibilidade
Link: Google.Sim
Link: Yahoo.Não.
Link: MSN.Não.
PageRank

Não.
TwitterSim.
YouTubeNão.
OrkutSim.
FacebookSim.
UnikNão.
Outros. Qual(is)?Vimeo.
Avaliação global 
Começou como um blog pessoal, alguns amigos vieram contribuir, e hoje se tornou uma referencia para os estudantes e bibliotecarios, com fonte de informação, novidades, a atualizações na área.
Tem grande abrangência, é de facil navegabilidade, e de conteudo interessante.
A maioria dos posts tem comentarios, e atraves desse blog, uma rede de relaçoes foi criada.
Avaliado por:Nalin Ferreira
Data da avaliação:12 set. 2010.

Fonte
Adaptado de: JIMÉNEZ HIDALGO, Sonia; SALVADOR BRUNA, Javier.  Evaluación formal de blogs con contenidos académicos y de investigación en el área de documentación. El Profesional de la Información, v.16, n. 2, p. 114-122, mar./abr. 2007. 


Publicado em 12 set. 2010.
Editado em 15 set. 2010.